Para avaliarmos a qualidade da whey, devemos observar o teor de proteína do soro de leite por dose (mínimo 20 g em uma dose de 30 g do produto) e teor de BCAA (mínimo 5 g em 30 g do produto).
Muitos suplementos são vendidos mais baratos mas contém dosagem de proteína inferior e adulteração com outras matérias-primas, portanto irá impactar diretamente no rendimento e efetividade do produto e, por consequência, no ganho de massa magra ‼️
Observar também a presença de corantes e aromas artificiais, açúcares (em suas várias formas, como por exemplo maltodextrina), óleo vegetal (gordura hidrogenada), lactose (as versões isolada e hidrolisada não contém lactose) e adoçantes artificiais (sucralose, ciclamato, aspartame, acessulfame, etc.) nos suplementos.
Os adoçantes artificiais podem acentuar o desejo pelo sabor doce e, além disso, alguns geram impacto negativo sobre a microbiota intestinal, como a sucralose, levando à redução de bactérias benéficas. Essa alteração da microbiota intestinal, conhecida por disbiose, promove inflamação e prejudica a absorção de nutrientes, ou seja, de nada adianta uma dieta bem planejada e suplementação se não há absorção adequada dos nutrientes. O excesso de aditivos químicos associado a uma alimentação inadequada também pode inibir a quebra de gordura no organismo, prejudicando o emagrecimento e definição. O whey neutro (sem cor e sabor) é o mais indicado, e pode ser encontrado em versões de boa qualidade a um preço razoável.
Também já existem no mercado opções com sabor adoçadas com stévia, xilitol, eritritol e taumatina (adoçantes naturais). A atenção a esses pontos, caso seja necessária a suplementação, é essencial para não “levar gato por lebre”, evitando não só desperdício de dinheiro com produtos de má qualidade, mas também o prejuízo a saúde e seus objetivos.