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Uma boa alimentação pode ajudar no tratamento da Candidíase

Vermelhidão na boca, coceira, gases, má funcionamento da flora intestinal e pequenas manchas brancas na mucosa. Esses são alguns dos sintomas da Candidíase, uma doença causada pelo fungo Candida Albicans que pode ser contraída durante o ato sexual, pelo uso de aparelho sanitário em banheiros públicos e pelo contato com secreções provenientes da pele, boca ou mucosa de uma pessoa infectada. Quando ocorre na boca – principalmente em crianças, a candidíase é popularmente conhecida como “sapinho”.

Por possuir alguns tipos (genital, oral, intestinal, etc), a candidíase pode se manifestar de várias formas no organismo. Se não tratada corretamente, a doença pode se tornar recorrente, principalmente em pacientes que possuem uma má alimentação, estresse, maus hábitos de higiene e sedentarismo. Entre os especialistas, há o consenso da necessidade de um tratamento muldisciplinar e holístico, evitando a apenas a utilização de medicamentos para que a doença não apareça outras vezes. Em pacientes imunodeprimidos – como os que possuem HIV ou estão realizando quimioterapia, o tratamento deve ter um cuidado ainda maior devido à baixa imunidade do organismo.

Ao contrário do que muitos imaginam, a candidíase não é contraída apenas por relação sexual e pode se manifestar em diferentes regiões do corpo. Todos estão sujeitos a aparição da doença, mas as mulheres são as mais afetadas: cerca de 70% dos pacientes são do sexo feminino, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2000, o Comitê Internacional para assuntos relacionados às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) da OMS definiu que a Candidíase não seria mais considerada uma DST, uma vez que em 98% das ocorrências são ocasionadas por outros motivos, e não apenas sexuais.
“Existem pessoas que geneticamente têm a predisposição para a candidíase. Portanto, é necessário o acompanhamento também com uma nutricionista funcional para que não haja o aparecimento da doença. Esta nutricionista irá fazer todo o reparo do sistema imunológico e diminuir a chance do fungo se hospedar. Há ainda, muito comentado atualmente, a possibilidade que síndrome fúngica permita que o paciente fique com a Candidíase sem ter manifestações clinicas importantes. Com isso, há várias conseqüências como fadiga, cansaço, hipoglicemia, irritabilidade e outras alterações no sistema nervoso central”, explica a nutricionista Ana Paula Fidélis, 26 anos, que em março vai ministrar uma palestra voltada para profissionais da saúde a respeito da influencia da dieta para o tratamento da candidíase.

A nutricionista explica ainda que os fungos ficam se alimentando de tudo o que é ingerido pelo paciente, diminuindo a absorção de uma série de nutrientes importantes que causam má digestão, aumento na produção de gases, constipação ou diarréia. “A dieta tem total influência por que é a mesma que fará com que o sistema imune fique reforçado, haja nutrientes para melhorar o metabolismo e a diminuição de alimentos que propiciem o aparecimento da mesma. Alguns alimentos como leite e derivados, oleaginosas, sementes, ricos em fermentos, maçã e pêra podem piorar o quadro porque são alimentos para fungos. Já alimentos como orégano, temperos de ervas, sucos como o de Cranberry, óleo de coco extra virgem, alho e gengibre auxiliam o tratamento”, diz Ana Paula.

 

Data:10/03/2011
Autor:Comunicação Minas Saúde

Fonte: http://www.portalminassaude.com.br/noticias.php?c=NDE2&d=MQ==

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