A rosácea é uma inflamação crônica da pele que afeta até 15% de certas populações, principalmente indivíduos de pele clara.
A pele do rosto, geralmente a região central, sofre episódios recorrentes de rubor, podendo também surgirem pápulas.
A alimentação possui ligação com muitas doenças da pele. Em um estudo com 400 indivíduos com rosácea, foram relatados, dentre os “gatilhos”, a ingestão de álcool, especiarias e principalmente as pimentas (ricas em capsicina) e alimentos ricos em cinamaldeído como tomate, canela, chocolate, dentre outros. Outro ponto importante e que vem sendo muito investigado é a relação entre as doenças gastrintestinais e as doenças de pele, como a rosácea. Um estudo verificou presença consideravelmente maior de doença celíaca, doença de Crohn, colite ulcerativa, infecção por H. Pylori, super crescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO), e síndrome do intestino irritável entre os pacientes com rosácea, quando comparados ao grupo controle. Portanto, o acompanhamento nutricional de pessoas com rosácea se mostra parte importantíssima no tratamento. A inclusão de probióticos, prebióticos, adequação da oferta de fibras e nutrientes como ácidos graxos ômega-3 e zinco são alguns dos pontos que devem ser avaliados pelo Nutricionista, afim de melhorar a microbiota intestinal, fornecer substancias antioxidantes e antiinflamatórias, assim contribuindo para a melhora da rosácea.